Denúncias Depoimentos Torturadores

BRASIL NUNCA MAIS NA INTEGRA. PROJETO COM SENTENÇAS CONDENATÓRIAS NAS AUDITORIAS MILITARES

logo-brasil-nunca-mais-digital-3Para acessar a página, é só entrar no seguinte endereço

 

 http://bnmdigital.mpf.mp.br

 

São 900.000 páginas, possibilitando o conhecimento da quantidade total de sentenças condenatórias proferidas nas Auditorias Militares.

TAMBÉM DISPONÍVEL O LIVRO BRASIL NUNCA MAIS NA INTEGRA

ACESSE CLICANDO NOS LINKS ABAIXO DO TEXTO

Um grupo de especialistas dedicou-se durante 8 anos a reunir cópias de mais de 700 processos políticos que tramitaram pela Justiça Militar, entre abril de 64 e março de 79. O resumo desta pesquisa está neste livro. Um relato doloroso da repressão e tortura que se abateram sobre o Brasil.

Os advogados, entre os quais a advogada Eny Raimundo Moreira e a equipe do escritório do advogado Sobral Pinto, perceberam que os processos relacionados a presos políticos poderiam ser reproduzidos, aproveitando-se do prazo de 24 horas facultado pelo Tribunal para a custódia provisória de autos. Copiaram os documentos um a um em total sigilo. Era nitroglicerina pura: havia uma das únicas fontes capazes de reproduzir o que ocorrera nos cárceres e locais de tortura: as denúncias feitas por parte dos presos políticos, detalhando as violências que tinham sofrido. A qualquer momento, aquela papelada valiosa poderia desaparecer, ainda mais na hipótese cada vez mais próxima de redemocratização.

A ideia foi acolhida pelo Reverendo da Igreja Presbiteri

ana Jaime Wright e pelo cardeal de São Paulo,Dom Paulo Evaristo Arns, que conseguiram os recursos necessários junto ao Conselho Mundial de Igrejas. Alugaram uma sala comercial em Brasília próxima ao Superior Tribunal Militar e três máquinas copiadoras e contrataram alguns estagiários. Dali, as cópias seguiam para São Paulo, inicialmente em ônibus, aviões de carreira e automóveis, onde foi tudo microfilmado. Foram seis anos de trabalho até reproduzirem documentos de 707 processos judiciais. No total, 1 milhão de cópias em papel e 543 rolos de microfilmes.

O primeiro produto foi um documento-mãe, o Projeto A, com a análise e a catalogação das informações constantes dos autos dos processos judiciais em 6.891 páginas divididas em 12 volumes. Nessa etapa, os pesquisadores identificaram quantos presos passaram pelos tribunais militares, foram formalmente acusados, presos, torturados e quantas pessoas tinham desaparecido. Também foram catalogadas as modalidades de mais praticadas, a localização dos centros de detenção e os nomes dos médicos que davam plantão junto aos porões, bem como agente identificados pelos presos políticos.

Para tornar o conteúdo mais acessível, Dom Paulo imaginou o Projeto B, um resumo do Projeto A em um espaço 95% menor, tarefa a cargo dos jornalistas Ricardo Kotscho e Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Betto), coordenados por Paulo de Tarso Vannuchi. O material acabou publicado no Brasil e nos Estados Unidos. Aqui, saiu pela Editora Vozes (vinculada à Igreja Católica) sob o título de Brasil: Nunca Mais.

Toda a documentação do projeto, foi doada para a Universidade Estadual de Campinas, a instituição aceitou a documentação, com a promessa de disponibilizar amplamente o material para consulta e permitir sua reprodução. Vinte e cinco cópias do Projeto A, encadernadas em capa dura, preta com letras douradas foram entregues a universidades, bibliotecas e centros de documentação de entidades dedicadas à defesa dos direitos humanos no Brasil no exterior

Brasil Nunca Mais (1)

http://pt.scribd.com/doc/93566594

Tomo Vi Vol 2 Invent a Rio Dos Ane

tomo_v_vol_4_os_mortos

Tomo III Perfil Dos Atingidos

Tomo v Vol 3 as Torturas

Tomo v Vol 2 as Torturas

Tomo v Vol 1 a Tortura

Tomo IV as Leis Repressivas

tomo_ii_vol_3_os_funcionarios

Tomo II Vol 1 a Pesquisa Bnm

tomo_ii__vol_2_os_atingidos

 

 

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2 comentários

  1. Manoel Rosa da cruz diz:

    Me transporto até aqueles dias de vergonha da nossa Pátria,mais angustiado fico quando vejo notícias de certos nojentos da época ainda querendo justificar um comportamento deliquente iguais a larápios e criminosos comuns ,fizeram o que fizeram e vamos deixar do mesmo jeito ?,pugno pela extinção urgente da lei da anistia conforme solicitado pelas Nações Unidas

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