Mortos e Desaparecidos

AVELMAR MOREIRA DE BARROS (1917-1970)

Filiação: Vergilina Moreira de Barros e Avelmar de Barros

Data e local de nascimento: 11/03/1917, Viamão (RS)

Organização política ou atividade: VAR-Palmares

Data e local da morte: 24/03/1970, em Porto Alegre/RS

Chacareiro do ex-tenente Dario Viana dos Reis, membro da VAR-Palmares, também preso e torturado no mesmo período, Avelmar morreu

no DOPS de Porto Alegre no dia 25 de março de 1970. Seu nome consta do Dossiê dos Mortos e Desaparecidos. A necropsia, realizada no

IML/RS e firmada pelos legistas Gastão E. Schirmer e Nicolau Amaro Guedes, descreve ferimentos no rosto e punhos, além de corte na

carótida. A versão oficial é de morte por “suicídio no xadrez do DOPS”, com uma lâmina de barbear.

O relator do processo na CEMDP fez constar que a participação política de Avelmar ficou comprovada tanto através da nota oficial da

Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, que informou sua morte, quanto da declaração à imprensa do diretor do DOPS/RS,

delegado Firmino Peres Rodrigues.

Concluiu afirmando que o exame das peças do processo, especialmente notícias dos jornais, levavam-no a firmar a convicção pessoal de

que a versão oficial era verdadeira e que a vítima, caseiro de um militante político, envolveu-se nas atividades deste. Portanto, se tratava

de suicídio, na prisão, de um cidadão acusado de participação em atividades políticas. O pedido foi acolhido por unanimidade, mas Nilmário

Miranda, Suzana Keniger Lisbôa e Luís Francisco Carvalho Filho fizeram constar formalmente sua desconfiança em relação à versão oficial

das autoridades de segurança sobre a morte por suicídio.

JOSÉ IDÉSIO BRIANEZI (1946-1970)

Filiação: América Tomioto Brianezi e José Paulino Brianezi

Data e local de nascimento: 23/03/1946, Londrina (PR)

Organização política ou atividade: ALN

Data e local da morte: 13/04/1970, São Paulo (SP)

Nascido em Londrina, participou de atividades estudantis em Jandaia do Sul e Apucarana, tendo participado do 19º Congresso Paranaense

de Estudantes Secundaristas, em Cornélio Procópio, em 1968. Trabalhou na secretaria do Colégio 7 de Setembro, em Apucarana. Em 1969,

integrou-se à ALN de São Paulo, juntamente com Antônio dos Três Reis de Oliveira, que seria morto no mês seguinte. Documentos dos

órgãos de segurança registram que ele seria um dos subcomandantes do Grupo Tático Armado da ALN, em São Paulo, no início de 1970. A

certidão de óbito traz a versão de que faleceu em 13/04/1970, na pensão onde morava, à rua Itatins, nº 88, no Campo Belo, capital paulista.

Os legistas do IML Cypriano Oswaldo Mônaco e Paulo Queiroz Rocha determinaram como causa da morte hemorragia interna traumática. A

versão oficial é de que ele morreu em tiroteio com agentes da OBAN (DOI-CODI/SP). Foi encontrada somente uma parte da documentação

do IML relativa a essa morte, nos arquivos do DOPS/SP, não havendo informações de horário de entrada do corpo.

A prova decisiva examinada pela CEMDP foi a foto de seu corpo, encontrada no arquivo do DOPS, onde aparece o dorso nu, com a barba

por fazer há dias, hábito que não era seu e que contrariava as regras de segurança dos militantes, de acordo com depoimento anexado

aos autos. Além disso, a foto contradizia informações da única folha do laudo que foi localizada, onde consta que Brianezi dera entrada

no IML vestindo “camisa de seda fantasia, calça de brim zuarte, calção”. O relator solicitou exame do perito Celso Nenevê, que analisou

os documentos, mas não conseguiu reconstituir os fatos em decorrência de imprecisões do laudo, da falta de fotografia da necropsia e de

perícia de local, apesar da referência documental de que dois agentes de segurança haviam sido feridos. Nenevê concluiu que o laudo não

permite caracterizar a distância dos disparos, mas sustentou que pelo menos dois tiros – o primeiro, que provocou lesão de entrada na

região carotidiana esquerda e de saída na região occipital, e o segundo, que penetrou na linha axilar esquerda e se alojou nos músculos

dorsais – apresentaram trajetórias de frente para trás, e não de trás para frente como descrito no laudo.

O relator descartou a exumação dos restos mortais para exame porque os pais, que retiraram o corpo do Cemitério de Vila Formosa, onde

fora enterrado como indigente, levantaram dúvidas se o corpo entregue pertencia realmente ao filho. Concluiu, em seu voto, que o fato de

Brianezi medir 1m84, conforme descrito no laudo de necropsia, era um forte indício de execução sumária, pois ele levou três tiros de frente

para trás com evidente diferença de nível entre o corpo e os autores dos disparos.

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+ Informações.

AVELMAR MOREIRA DE BARROS

Chacareiro.

Preso em março de 1970, no Rio Grande do Sul, foi torturado até a morte no DOPS gaúcho,

em 25 de março de 1970, segundo denúncia do boletim de março de 1974 da “Amnesty

 

International”.

A necrópsia, feita no IML/RS,foi firmada pelos Drs. Gastão E. Schirmer e Nicolau

Amaro Guedes e descreve ferimentos no rosto e punhos, além de corte na carótida.

A versão policial de sua morte é de “suicídio no xadrez do DOPS”.

JOSÉ IDÉSIO BRIANESI

Militante da AÇÃO LIBERTADORA NACIONAL (ALN).

Nasceu em Londrina, filho de José P. Brianesi e América T. Brianesi. Foi morto aos

24 anos de idade em São Paulo.

Quando estudante secundarista, participou do XIX Congresso Paranaense de

Estudantes Secundaristas. Trabalhava na Secretaria do Colégio 7 de Setembro, em

Apucarana, antes de ser obrigado a viver na clandestinidade.

Assassinado no dia 14 de abril de 1970 pela equipe do delegado Renato D’Andréa, do

DOI/CODI-SP, na pensão onde morava, perto do Aeroporto de Congonhas.

Foi enterrado como indigente no Cemitério de Vila Formosa/SP.

Assinam o laudo de necrópsia os médicos legistas Cypriano Osvaldo Monaco e Paulo

Augusto de Queiroz Rocha, que confirmam a morte em tiroteio em sua casa à Rua Itatins

n° 88F, Campo Belo.

Em documento no DOPS/PR “consta que o fichado morreu na cidade de São Paulo

(informações da PE)”.

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Ficha.

Avelmar Moreira de Barros
Ficha Pessoal
Dados Pessoais
Nome: Avelmar Moreira de Barros
Atividade: Agricultor
Dados da Militância
Prisão: 0/3/1970
RS Brasil
Morto ou Desaparecido:
Morto
25/3/1970
RS Brasil
Clandestinidade
Dados da repressão
Orgãos de repressão

(envolvido na morte ou desaparecimento)
Departamento (Estadual) de Ordem Política e Social/RS DOPS/RS ou DEOPS/RS RS Brasil
Médico legista:

(envolvido na morte ou desaparecimento)
Gastão E. Schimer, Nicolau Amaro Guedes
Biografia
Documentos
Laudo de exame de corpo delito
Laudo de exame do IML/RS, de 25/03/70, realizado por Gastão E. Schirmer e Nicolau Amaro Guedes. Indica morte por suicídio no xadrez do DOPS/RS, no dia anterior, aos 53 anos de idade.
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Ficha.

José Idésio Brianezi
Ficha Pessoal
Dados Pessoais
Nome: José Idésio Brianezi
Cidade:

(onde nasceu)
Londrina
Estado:

(onde nasceu)
PR
País:

(onde nasceu)
Brasil
Data:

(de nascimento)
/1946
Dados da Militância
Organização:

(na qual militava)
Ação Libertadora Nacional ALN
Brasil
Nome falso:

(Codinome)
Mariano
Morto ou Desaparecido:
Morto
14/4/1970
São Paulo SP Brasil
R. Itatins, 88F, Campo Belo
Clandestinidade
Dados da repressão
Orgãos de repressão

(envolvido na morte ou desaparecimento)
Departamento de Operações Internas – Centro de Operações de Defesa Interna/SP DOI-CODI/SP SP Brasil

Operação Bandeirante OBAN Brasil

Agente da repressão:

(envolvido na morte ou desaparecimento)
Renato D’Andréia
Médico legista:

(envolvido na morte ou desaparecimento)
Cypriano Osvaldo Mônaco, Paulo Augusto Queiroz Rocha
Biografia
Documentos
Artigo de jornal
Folha de Londrina, Londrina, 21 jul. 1991. “Brianezi, outro apucaranense morto pela repressão”. “Tarefa árdua na busca dos desaparecidos”. Pai de José Idésio Brianesi investigou fatos sobre a morte de seu filho e de Antônio dos Três Reis nas mãos da repressão. Através dos trabalhos de investigação de Maria Amélia Teles nas fichas do DOPS do Paraná, foi possível descobrir o local onde os restos mortais de Antônio dos Três Reis foi enterrado. Com auxílio da Prefeita de São Paulo, Luíza Erundina, e do Governador do Paraná, Roberto Requião, a possibilidade de exumação e identificação dos corpos paranaenses se amplia, apesar das dificuldades técnicas.Artigo de jornal
Artigo incompleto, sem fonte e sem data, intitulado: Encontro de anistia divulga lista com novos desaparecidos. Informa que o Congresso Nacional pela Anistia divulgou lista com nomes de pessoas mortas e desaparecidas a partir de 1964.

Foto
Foto original e preto e branco do corpo, encontrada no IML/SP.

Foto
Foto original e preto e branco de rosto. Possui cópia do arquivo do DOPS/SP.

Relatório
Relatório do arquivo do DOPS/SP, intitulado “Índice”, de 14/04/70. Informa que no dia anterior morreu José Idésio Brianesi durante tiroteio com agentes da Operação Bandeirantes (OBAN). Devido a investigações procedidas por este órgão, foi localizada a pensão em que morava Idésio, conhecido por “Mariano”, na Rua Itatins, onde foi organizado um cerco. Quando “Mariano” chegou e se deparou com os policiais, sacou sua arma, atirando contra dois sargentos, mas sendo atingido, vindo a falecer no local. O proprietário da pensão informou que “Mariano” estava registrado como José Idésio Brianezi, cuja profissão era vendedor de livros. Relata os documentos considerados suspeitos, encontrados pela polícia, entre seus pertences na pensão.

Relatório
Instrução para fabricação de bomba caseira, com a indicação “Encontrado entre os pertences de José Idésio Brianezi (morto)”. Documento do arquivo do DOPS, com carimbo de 27/05/70.

Relatório
Parte de documento, encontrado no arquivo do DOPS, de organização de esquerda contendo denúncias de mortes, violências e ilegalidades cometidas pela ditadura militar. Comenta que, para a ditadura defender-se, viola as leis que ela própria elaborou, entregando o comando da repressão a órgãos clandestinos como o DOI-CODI e a OBAN e cita nomes de pessoas mortas ou desaparecidas por estes órgãos, como: Marighella, Edson Luís, José Guimarães, João Roberto, Padre Henrique (Antônio Henrique Pereira Neto), Bernardino Saraiva, João Domingues da Silva, Carlos Schirmer, Marco Antônio Braz Carvalho, Pedro Inácio de Araújo, Hamilton Cunha, Eremias Delizoicov (considerado aqui como ex-militar morto no Rio), Carlos Roberto Zanirato, Antônio Raymundo Lucena, José Wilson Lessa Sabag, José Roberto Spiegner, Dorival Ferreira, José Idésio Brianezi e Juarez P. de Brito.

Relatório
Relatório das circunstâncias da morte de José Idésio Brianesi, elaborado pela Comissão dos Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos em 03/05/96, e enviado à Comissão Especial Lei 9.140/95.

Ficha pessoal
Documento da Delegacia de Ordem Política e Social, de 22/10/68, com a palavra “Falecido” datilografada no alto da ficha. Informa que José Idésio participou do XIX Congresso dos Secundaristas Paranaenses, realizado em Cornélio Procópio, de 17 a 21/01/68; é considerado agitador que freqüentemente atacou o Governo; ligado ao grupo subversivo de Apucarana, PR; consta que morreu na cidade de São Paulo.

Ficha pessoal
Documento do IML, de 11/06/70, com dados do óbito.

Laudo de exame de corpo delito
Laudo de exame do IML, de 25/05/70, realizado por Cypriano O. Mônaco e Paulo A. de Queiroz Rocha.

Requisição de exame de cadáver
Requisição de exame ao IML/SP, solicitada pelo DOPS, em 14/04/70. Indica morte devido a tiroteio travado com a polícia, após ferir gravemente dois sargentos. Solicita ao Instituto de Polícia Técnica (IPT) a fotografia e as impressões digitais do cadáver. Documento do arquivo do DOPS/SP.

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Memorial homenageia estudantes de Apucarana (PR) mortos durante a ditadura militar PDF Imprimir E-mail
Sex, 14 de Maio de 2010 08:48
SEDH

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, inaugura em Apucarana (PR), nesta sexta-feira (14), memorial em homenagem a dois estudantes da cidade que foram mortos pela repressão na ditadura militar. Antes da inauguração, o ministro participa de debate sobre a terceira edição do Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3), lançado pelo Presidente da República em dezembro de 2009.

O debate sobre o PNDH-3 será às 15h, no cine teatro Fênix, avenida Curitiba, 1.215, Centro. Na ocasião, o ministro fará uma apresentação do programa, que está organizado em seis eixos estratégicos, com 521 ações. A palestra será aberta ao público e contará com a presença do prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira, do representante do grupo Tortura Nunca Mais do Paraná, Narciso Pires, entre outros convidados. Às 17h, haverá uma caminhada até a praça Central para inauguração do memorial “Pessoas Imprescindíveis”, em homenagem aos estudantes José Idésio Brianezi e Antônio dos Três Reis de Oliveira.

O memorial é uma iniciativa conjunta da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com a Prefeitura de Apucarana, a Fundação Luterana de Diaconia e a Agência Livre para Informação e integra o projeto Direito à Verdade e à Memória, conduzido pelo Governo Federal desde 2006 com o objetivo de recuperar e divulgar o que aconteceu durante a ditadura militar no Brasil – 1964/1985 -, período marcado pela violência e violações de direitos humanos.

Para o ministro Vannuchi, os memoriais contam à sociedade brasileira histórias de pessoas que deram suas vidas em favor de um regime democrático e livre, em um momento em que no Brasil prevalecia a tortura e execuções. Dezoito memoriais já foram inaugurados, em dez cidades brasileiras, e se consolidam como sinais permanentes da história na vida do brasileiro, informando sobre o passado e despertando a consciência crítica da população.

O projeto Direito à Verdade e à Memória, conduzido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, está estruturado em três eixos: a instalação dos memoriais “Pessoas Imprescindíveis”, publicações sobre o tema Direito à Memória e à Verdade – que já reúnem quatro títulos -, e a exposição “A Ditadura Militar no Brasil: 1964-1985”, que já esteve em mais de 50 cidades brasileiras, sendo vista por um público superior a 2,5 milhões de pessoas.

Os homenageados:José Idésio Brianezi (1946-1970) –

Filho de América Tomioto Brianezi e José Paulino Brianezi, nasceu em 23 de março de 1946, em Londrina (PR). Estudante da Escola Técnica de Comércio de Apucarana inicia sua militância política na União dos Estudantes de Apucarana (UEA) no ano de 1966. Em 1968, passa a integrar a dissidência do PCB (Partido Comunista Brasileiro) em Apucarana.Com a invasão e o fechamento da UEA em dezembro de 1968 pelo regime militar, torna-se insustentável a sua permanência na cidade. Muda-se para São Paulo, para se integrar à ALN (Ação Libertadora Nacional), juntamente com Antônio dos Três Reis de Oliveira. Documentos dos órgãos de segurança registram que ele seria um dos subcomandantes do Grupo Tático Armado da ALN, em São Paulo, no início de 1970.

Nesse mesmo ano, foi morto por agentes da Operação Bandeirantes (OBAN). Sua certidão de óbito traz a versão oficial de que faleceu em 13 de março de 1970, na pensão onde morava, no Campo Belo, capital paulista, em tiroteio. Análise pericial dos documentos existentes e de uma foto encontrada no arquivo do DOPS, levo a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos a concluir que José Idésio foi executado sumariamente, tendo levado três tiros de frente para trás, com evidente diferença de nível entre o corpo e os autores dos disparos.

Antônio dos Três Reis de Oliveira (1948-1970) – Filho de Gláucia Maria de Oliveira e Argeu de Oliveira, Antônio dos Três Reis de Oliveira nasceu em 1948, em Tiros, Minas Gerais, mas cresceu em Apucarana. Em 1966, estudava na Escola Técnica de Comércio de Apucarana, quando começou suas atividades políticas na UEA (União dos Estudantes de Apucarana). Em 1968, ingressa na Faculdade de Ciências Econômicas de Apucarana. Participou como delegado da UPE (União Paranaense dos Estudantes) do 30° Congresso da UNE, em 1968, em Ibiúna, quando foi preso pela primeira vez.

Juntamente com outros estudantes de Apucarana, inclusive José Edésio Brianezi, integra a dissidência do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Após a invasão e o fechamento da UEA pelo Exército em dezembro de 1968, muda-se para São Paulo com Brianezi, passando a militar na ALN (Ação Libertadora Nacional).

Sua morte foi negada pelas autoridades de segurança, embora conste de um relatório do Ministério da Aeronáutica de 1993 que ele morreu em 17 de maio de 1970, no bairro do Tatuapé, em São Paulo, quando uma equipe dos órgãos de segurança averiguava a existência de um “aparelho” (denominação dada às casas ocupadas por militantes clandestinos). Os documentos acerca de sua morte somente foram encontrados na pesquisa feita no IML/SP em 1991. Conforme depoimento dos presos políticos de São Paulo, Antônio foi assassinado junto com Alceri Maria Gomes da Silva e ambos foram enterrados no Cemitério de Vila Formosa. Seus corpos nunca foram resgatados, apesar das tentativas feitas em 1991, pela comissão de investigação da vala de Perus.

Veja aqui o livro Direito à Memória e à Verdade

Palestra sobre PNDH-3
Data: 14 de maio de 2010
Horário: 15 horas
Local: cineteatro Fênix, av. Curitiba, 1.215, Centro,  Apucarana (PR)

Caminhada até a praça Central e inauguração de monumento em homenagem a Antonio Três Reis Oliveira e José Idesio Brianesi
Data: 14 de maio de 2010
Horário: 17 horas
Local: pça Semiramis Braga  (ou praça do 28),  rua Desembargador Clotário Portugal, bairro 28 de Janeiro, Apucarana (PR)

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APUCARANA: Monumento vai lembrar líderes estudantis mortos na

www.youtube.com/watch?v=K98tPmkVzJQ3 min – 27 abr. 2010 – Vídeo enviado por tvtnonline
Antônio dos Três Reis de Oliveira e José Idésio Brianezi serão homenageados em memorial de projeto do Governo Federal.

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